[2 de janeiro ou domingo entre a Circuncisão e a Epifania]
D. Crisóstomo d’Aguiar
As primeiras origens desta festa remontam ao século XVI apenas.
A Ordem de S. Francisco celebra-a desde então; mas só por 1721 é que a Igreja a estendeu a toda a Cristandade. Foi por ocasião da Circuncisão que, diz o Evangelho, “o menino recebeu o nome de Jesus”, “como Deus tinha mandado que se lhe desse”, acrescenta a Oração.
Jesus quer dizer Salvador. Se queremos ser salvos, ver nossos nomes inscritos no Céu, como a Liturgia pede na oração depois da Comunhão, tenhamo-lo sempre nos lábios cá na terra.
Para nos estimular à santa prática de pronunciar muitas vezes o nome de Jesus, concederam os Pontífices vinte dias de indulgência a quem respeitosamente inclina a cabeça pronunciando ou ouvindo pronunciar os nomes de Jesus e de Maria, e São Pio X concedeu 300 dias aos que invocarem piedosamente com os lábios ou ao menos com o coração. Utilizemos estas graças.
O santíssimo Nome de Jesus exprime o que de mais sublime e humilde puderam inventar a sabedoria e a misericórdia de Deus para nos salvar.
Havendo-o pronunciado e amado cá na terra, ele figurará na nossa fronte de predestinados, no Céu.
[Segue abaixo texto contendo o próprio da Missa]