D. Crisóstomo d’Aguiar
Eco da festa do Natal, a festa de hoje, ao mesmo tempo que comemora a perfeita obediência de Jesus a um preceito legal a que não estava obrigado, mostra-nos a divindade de Cristo, oculta pela Encarnação, e a sua santa humanidade maravilhosamente enriquecida pelo seu contato com a natureza divina.
A Mãe de Jesus não está separada do seu Filho: Ao contrário, a Liturgia, com o seu raro sentido da realidade das coisas, ao mesmo tempo que canta o Natal de Jesus, celebra a divina Maternidade de Maria.
A delicadeza da sua virgindade é enaltecida juntamente com as glórias da sua maternidade.
Neste primeiro dia do Ano, Maria aparece-nos em companhia de Jesus, e o brilho de glória que dEle irradia inunda por igual Sua Mãe.
A Igreja, por uma magnífica Oração, une num mesmo sentimento de devoção a Mãe e o Filho, e suplica a Deus que os fiéis possam sentir a feliz intercessão dAquela que por sua virginal conceição deu ao mundo a eterna salvação, Jesus Cristo Nosso Senhor.
[Segue abaixo texto com o próprio da Missa]