D. Crisóstomo d’Aguiar
Durante estas quatro semanas recordamos a época em que o mundo, privado de Jesus, o esperava como mediador. E como só por seu intermédio podemos voltar a Deus, de quem nos afastamos, suplicamos-lhe que se apresse em vir (Oração). Já está próximo (Gradual) e é Maria que no-lo vai dar; e por isso (Ofertório) a louvamos e bendizemos (Comunhão), repetindo-lhe em uma só saudação as palavras que Gabriel lhe dirigiu e as de sua prima S. Isabel. O acontecimento central da história do mundo, determina S. Lucas a data precisa em que se realizou (Evangelho); e S. Paulo (Epístola), depois de haver falado das prerrogativas dos ministros do altar, aludindo decerto às Ordenações que se faziam outrora nos sábados das Têmporas, aponta-nos para Aquele que há de vir um dia como Juiz, com missão de dar a cada um segundo suas obras. Assim, S. João Batista anuncia (Evangelho) a vinda de misericórdia, e o Apóstolo o de justiça, no fim dos tempos (Epístola).
Saudemos, com o Anjo Gabriel e S. Isabel, a Virgem Santíssima, vivo tabernáculo de Jesus, a Quem esperamos.
Segue abaixo texto com o próprio da Missa do Quarto Domingo do Advento.