D. Crisóstomo d’Aguiar
A parábola do joio e do trigo é uma imagem da Igreja, onde crescem as más ervas, até o dia da ceifa. A Igreja, com efeito, fundamentada sobre o Judaísmo, e em breve espaço propagada no meio da gentilidade, é o campo onde Deus semeou a boa semente da Boa-Nova. Mas o inimigo, o demônio, entra por esse campo a semear o erro e a discórdia, que abafam a caridade e a verdade, como o atesta a história da Igreja. As duas sementes dão o seu fruto: A boa semente frutifica para o Céu; a má, para o inferno e para o fogo. “É mister que haja heresias”, disse São Paulo, mas infeliz daquele por quem vier o escândalo, ou se deixa prender nos seus laços.
[Segue abaixo o texto do próprio da Missa]